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Teatro

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Desde a sua fundação, o Círculo Católico de Operários de Vila do Conde manifestou a preocupação de promover iniciativas de caráter cultural, quer para os seus associados, quer para o público em geral. Entre outros, o Grupo Dramático (dirigido, durante muitos anos, por José Maria Pereira Sobrinho) ofereceram espetáculos regulares que se traduziam, na maior parte das vezes, como a única oferta cultural da então vila, servindo ainda como fonte de angariação de recursos. Conta na história do CCO, o nome de Artur do Bonfim como Vice-Presidente da Direção, dirigente histórico da mesma, onde foi brilhante ator no grupo cénico.

Ainda sobre a referência do teatro nesta associação, é importante referir os grupos mais homogéneos e organizados que existiram, para além dos coletivos reunidos esporadicamente para fazer teatro, constituindo-se, sobretudo para levar à cena peças de teatro em dias do patrono S. José.

Em relação aos primeiros, há a salientar os grupos liderados por José Maria Pereira Sobrinho (o Zezinho ourives) e Adão José Coelho (o cabo do mar), depois o TAV – Teatro Amador VilaCondense (por iniciativa de José Ferreira e Eduardo Valeixo), seguindo-se o TACCO – Teatro Amador do CCO (de Edgar Cura, José Ferreira e António Emídio “Faísca”), ainda o grupo cénico liderado por Fernando Costa e o Corifeu-artes cénicas, cuja direção artística esteve a cargo de Filipa Alexandre.

Podemos acrescentar as parcerias que existiram com outros grupos a funcionar no Círculo, como foi o caso do Gérmen – intervenção teatral, ou com o Teatro e Marionetas de Mandrágora.

Através dos anos, comprovou-se que o exercício de teatro se assumiu como uma pedra basilar nas atividades do CCO, atualizando-se ao longo dos tempos e continuando a ser uma referência como oferta cultural para os vilacondenses. Prova disso é o renascer do TACCO – Teatro Amador do CCO que tem dinamizado e levado à cena diversas e interessantes peças de teatro.

Não havendo muitas instituições centenárias a fazer teatro de uma forma tão permanente, não é demasiado arriscado dizer que a prática de teatro no CCO, para além de também centenária, é certamente das mais antigas em Portugal.

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