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Grupos Corais

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Orfeão do CCO

A 24 e 25 de Março de 1966 deu-se a primeira apresentação pública, no Cine-Teatro Neiva, hoje Teatro Municipal de Vila do Conde, do Orfeão do Círculo Católico de Operários, com cerca de 100 elementos, distribuídos por 4 naipes e dirigido pelo Padre José Pereira Lima.

O aparecimento do Orfeão deveu-se ao esforço empenhado de Abraão Cerqueira Maia e de um grupo de amigos que conseguiram reunir um conjunto de pessoas com vontade de dar corpo ao projeto.


A apresentação do grupo, que integrava elementos do antigo Orfeão de Vila do Conde, ficou a cargo do Dr. Joaquim Pacheco Neves que, em pleno palco do Neiva, numa sentida e brilhante alocução, convidou os orfeonistas “… a cantar e a olhar os lírios do campo”.

O historial do Orfeão é riquíssimo, tendo prestado inúmeros e valiosos serviços à associação e a Vila do Conde, gravando recitais para a Emissora Nacional, exibindo-se centenas de vezes, tanto em Portugal como em Espanha, ficando célebres as participações nos Encontros de Coros do Norte de Portugal.

O Orfeão do CCO teve vários regentes, podendo citar-se, para além do fundador, os nomes de Padre Porfírio Alves, Padre José Maria Bompastor, Manuel Monteiro, Jorge Madeira Carneiro, José Manuel Pinheiro e David Abreu Lopes.

Após 17 anos desativado, o Orfeão do CCO regressou em dezembro de 2019 pelas mãos do Maestro Samuel Santos. Considerando que o Orfeão, que existiu entre 1966 e 2002, foi uma marca desta associação e uma referência na história do CCO e de Vila do Conde, a Direção decidiu assim avançar com o “renascer” desta formação coral, convidando o Maestro Samuel Santos, profissional de elevado mérito, para o dirigir.

O Orfeão voltou assim a representar o Círculo Católico de Operários e Vila do Conde, homenageando-se também as inúmeras figuras que ao longo de 35 anos contribuíram para o sucesso daquela formação coral.
 

O Maestro Samuel Santos, já conhecido da cidade de Vila do Conde, aceitou o desafio proposto pelo Círculo Católico de Operários em colocar esta formação novamente no panorama da música coral e fazer valer a sua história, os valores da cidade e das suas gentes e recriar os ambientes culturais de excelência de outrora.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Grupo Infantil Coral-Instrumental

A 23 de Março de 1984, no Cine-Teatro Neiva, com os seus 700 lugares completamente lotados, o Grupo Infantil Coral-Instrumental do Círculo Católico de Operários de Vila do Conde fazia a sua primeira apresentação pública.

Sob a direção artística da Prof.ª Décia Célia Pontes e com quase 100 coralistas e instrumentistas, o grupo iniciava um percurso de 25 anos, no qual, não obstante alguns períodos de menor visibilidade, atingiu momentos brilhantes, com centenas de atuações por todo o país, a que juntou outras no estrangeiro, nomeadamente em Espanha e França.


Destas, ficam gravadas a letras de ouro as digressões a terras gaulesas, a primeira, logo no ano da fundação, a Côte d’Azur (Le Cannet Rocheville, Cannes, Nice, Mónaco) e outra, anos depois, a Paris, com uma atuação inesquecível na Catedral de Notre-Dame.

O CCO e os seus coros desempenharam sempre um papel assinalável em todas as germinações de Vila do Conde com outras cidades, mas a citada digressão ao sul de França funcionou como ponto de partida e mola decisiva na germinação da Princesa do Ave com a cidade francesa de Le Cannet Rocheville.

Foram várias as direções artísticas do coro mas, para além da fundadora Décia Célia Pontes, devem registar-se os nomes de Helena Pinho, Margarida Ferraz, Joaquim Bento e Catarina Gonçalves. A 11 de dezembro de 1999 sob a direcção de Margarida Ferraz e Joaquim Bento foi editado um CD intitulado: Vamos todos Cantar…

Passaram por este coro centenas de crianças e jovens, aqui tendo começado a cantar a fadista Eliana Castro e o músico/compositor Paulo Praça.

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